Metafísica e o fim último do Homem
ÍNDICE
1. Introdução................................................................................................ 2
1. 1.Objectivos........................................................................................ 3
2. Metafísica e fim últimos do Homem...................................................4
2. 1. Santo Agostinho............................................................................ 4
2. 2. São Tomás de Aquino................................................................... 4
2. 3. Dante............................................................................................... 5
2. 4. Brazão Mazula............................................................................... 5
3. Conclusão............................................................................................ 6
4. Bibliografia........................................................................................... 7
1. Introdução
Neste presente trabalho irei fazer uma abordagem sobre a Metafísica e o fim último do Homem.Há uma distinção óbvia entre a filosofia e a religião : a religião baseia-se na fé, na revelação e num conjunto de dogmas inquestionáveis, conduzimos a determinadas práticas tendentes a actualizar a relação do humano com o divino, ao passo que a filosofia pressupõe o exercício livre e autónomos da razão, alicerçado na dúvida e no exame critico dos problemas.
Primeira irei falar da Metafísica e o fim último do Homem, em seguida irei falar de algumas teorias que alguns filósofos levantaram.
1. 1. Objectivos
Falar da Metafísica e do fim último do Homem ;
Abordar as diferentes fins últimos do Homem.
2. Metafísica e o fim último do Homem
Uma das grandes questões que o homem se vem colocando é a que diz respeito aos fins para os quais existe. Não há unanimidade sobre os fins para os quais o Homem foi criado. No entanto, analisando as abordagens feitas pelos filósofos, parece haver uma visão teológica para a existência humana.
Aristóteles, na obra Ética a Nicómaco, diz que toda a acção humana é feita em função de um fim. Esse fim é o bem. Para o filósofo, esse bem tem de ser soberano e o bem soberano é a felicidade. Portanto ser feliz é o fim último da existência humana. A chave da felicidade compreende três realidades : prazer, ser cidadão livre e responsável e viver segundo a razão.
2. 1. Santo Agostinho
Esta posição foi reiterada por Santo Agostinho, na época medieval. Para o hiponense, o Homem é chamado a ser feliz. Mas o que se entende por felicidade? A felicidade não consiste na busca incessante de bens materiais. Consiste, sim, na busca de um bem permanente - Deus.
2. 2. São Tomás de Aquino
São Tomás de Aquino reconhece igualmente que o Homem é o único ser que age em função de um fim. O facto de o Homem ser dono dos seus actos é o que o diferencia dos seres irracionais, razão por que só aquelas mesmas acções de que ele é senhor podem chamar-se humanas. Ora, é por ser dotado da razão e vontade que o Homem tem domínio sobre os seus actos, e a faculdade ou potência conjunta de razão e vontade e o que se chama livre arbítrio. Com efeito, « todas as acções que procedem de uma potência são causadas por ela em razão de seu objecto» e o objecto da vontade não é senão o bem e o fim. «Logo, é necessário que todas as acções humanas tenham em vista um fim»
2. 3. Dante
Dante atribui ao Homem dois fins últimos : o fim sobrenatural ( a salvação das almas individuais) e o fim natural ( a felicidade terrena, com atendimento das necessidades materiais e a formação das virtudes morais do homem no âmbito da polis).
2. 4. Brazão Mazula
Para o pensador moçambicano Brazão Mazula, o homem tem de agir de acordo com a ética da felicidade. O modelo da ética da felicidade baseia-se no trabalho duro, na criatividade e na honestidade e não na acumulação ilícita de bens.
3. CONCLUSÃO
Findo presente trabalho, pude perceber que para Aristóteles, na obra Ética a Nicómaco, diz que toda a acção humana é feita em função de um fim. Esse fim é o bem. Para o filósofo, esse bem tem de ser soberano e o bem soberano é a felicidade. Portanto ser feliz é o fim último da existência humana. A chave da felicidade compreende três realidades : prazer, ser cidadão livre e responsável e viver segundo a razão. Pensadores como Brazão Mazula justificam que o homem tem de agir de acordo com a ética da felicidade.
4. BIBLIOGRAFIA
1. Introdução................................................................................................ 2
1. 1.Objectivos........................................................................................ 3
2. Metafísica e fim últimos do Homem...................................................4
2. 1. Santo Agostinho............................................................................ 4
2. 2. São Tomás de Aquino................................................................... 4
2. 3. Dante............................................................................................... 5
2. 4. Brazão Mazula............................................................................... 5
3. Conclusão............................................................................................ 6
4. Bibliografia........................................................................................... 7
1. Introdução
Neste presente trabalho irei fazer uma abordagem sobre a Metafísica e o fim último do Homem.Há uma distinção óbvia entre a filosofia e a religião : a religião baseia-se na fé, na revelação e num conjunto de dogmas inquestionáveis, conduzimos a determinadas práticas tendentes a actualizar a relação do humano com o divino, ao passo que a filosofia pressupõe o exercício livre e autónomos da razão, alicerçado na dúvida e no exame critico dos problemas.
Primeira irei falar da Metafísica e o fim último do Homem, em seguida irei falar de algumas teorias que alguns filósofos levantaram.
1. 1. Objectivos
- GERAL:
Falar da Metafísica e do fim último do Homem ;
- ESPECÍFICO:
Abordar as diferentes fins últimos do Homem.
2. Metafísica e o fim último do Homem
Uma das grandes questões que o homem se vem colocando é a que diz respeito aos fins para os quais existe. Não há unanimidade sobre os fins para os quais o Homem foi criado. No entanto, analisando as abordagens feitas pelos filósofos, parece haver uma visão teológica para a existência humana.
Aristóteles, na obra Ética a Nicómaco, diz que toda a acção humana é feita em função de um fim. Esse fim é o bem. Para o filósofo, esse bem tem de ser soberano e o bem soberano é a felicidade. Portanto ser feliz é o fim último da existência humana. A chave da felicidade compreende três realidades : prazer, ser cidadão livre e responsável e viver segundo a razão.
2. 1. Santo Agostinho
Esta posição foi reiterada por Santo Agostinho, na época medieval. Para o hiponense, o Homem é chamado a ser feliz. Mas o que se entende por felicidade? A felicidade não consiste na busca incessante de bens materiais. Consiste, sim, na busca de um bem permanente - Deus.
2. 2. São Tomás de Aquino
São Tomás de Aquino reconhece igualmente que o Homem é o único ser que age em função de um fim. O facto de o Homem ser dono dos seus actos é o que o diferencia dos seres irracionais, razão por que só aquelas mesmas acções de que ele é senhor podem chamar-se humanas. Ora, é por ser dotado da razão e vontade que o Homem tem domínio sobre os seus actos, e a faculdade ou potência conjunta de razão e vontade e o que se chama livre arbítrio. Com efeito, « todas as acções que procedem de uma potência são causadas por ela em razão de seu objecto» e o objecto da vontade não é senão o bem e o fim. «Logo, é necessário que todas as acções humanas tenham em vista um fim»
2. 3. Dante
Dante atribui ao Homem dois fins últimos : o fim sobrenatural ( a salvação das almas individuais) e o fim natural ( a felicidade terrena, com atendimento das necessidades materiais e a formação das virtudes morais do homem no âmbito da polis).
2. 4. Brazão Mazula
Para o pensador moçambicano Brazão Mazula, o homem tem de agir de acordo com a ética da felicidade. O modelo da ética da felicidade baseia-se no trabalho duro, na criatividade e na honestidade e não na acumulação ilícita de bens.
3. CONCLUSÃO
Findo presente trabalho, pude perceber que para Aristóteles, na obra Ética a Nicómaco, diz que toda a acção humana é feita em função de um fim. Esse fim é o bem. Para o filósofo, esse bem tem de ser soberano e o bem soberano é a felicidade. Portanto ser feliz é o fim último da existência humana. A chave da felicidade compreende três realidades : prazer, ser cidadão livre e responsável e viver segundo a razão. Pensadores como Brazão Mazula justificam que o homem tem de agir de acordo com a ética da felicidade.
4. BIBLIOGRAFIA
- BIRIATE, Manuel Mussa, GEQUE, Eduardo R. G., pré-universitário - Filosofia 12,1 ed. Pearson Moçambique, Lda, Maputo, 2014
- ARISTÓTELES, Metafísica, Coimbra. Ed. Atlântida, 1979
- CASINI,P.,A Filosofia da Natureza, Lisboa, Ed. Presença, 1979
- SARTE,Jean-Paul,O Existencialismo é um Humanismo, Lisboa, Ed. Presença, 1962
- MONDIN,Battista, Introdução à Filosofia : problemas, sistemas, Autores, Obras, São Paulo, Ed. Paulinas, 1981
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